domingo, 29 de abril de 2012

Meia Noite em Paris...





Filme escrito e dirigido por Woody Allen... É nestas horas que entendemos o porquê dele ser  um gênio!
Um filme que mescla os mais puros sentimentos humanos com uma possibilidade diferente... Eu entendo o personagem principal com seu amor pelo passado, quantos vezes não me pego pensando em como seria viver em uma outra época em Paris ou Londres...

O filme conta a aventura de Gil Pender um bem-sucedido escritor de roteiros de Hollywood, que viaja com sua noiva e os pais dela para a capital francesa... A questão é que ele não esta satisfeito com seu trabalho, e deseja se tornar um escritor de romances. Gil esta tendo conflitos com sua noiva, uma moça muito diferente dele que aparentemente não acredita em seu potencial...


Mas sua vida sofre alterações no instante em que ele se recusa a ir a uma festa com sua noiva e um casal de amigos, Carol e Paul ( o qual ele considera pedante e um pseudo-intelectual), e se aventurando pelas ruas de Paris para encontrar seu hotel acaba em um esquina, e ao soar da meia-noite um carro antigo aparece, e o escritor é mergulhado na década de 20. Vivendo noites inesquecíveis ao lado de pessoas como Ernest Hemingway, Salvador Dalí, Pablo Picasso, Luis Buñuel,  Scott  e Zelda Fitzgerald e muitos outros. 

Este filme é um mergulho na nostalgia... A própria ideia de uma carro chegar a meia noite e te levar para um lugar dos seus sonhos sem dúvida me lembra um certo conto de fadas. Enfim nostalgia em toda a parte.
Um emersão em cultura: música, literatura, arte... E não podemos nos esquecer do charme das ruas Parisienses, das luzes da noite, da Torre Eiffel e seu charme único, dos cafés...Ou seja vale a pena!

Bjs Vitória que neste momento esta pelos cafés de Paris dos anos 20...


obs.:
Gil: Eu adoraria que você lesse meu livro e me desse sua opinião.
Hemingway: Minha opinião é que o odeio.
Gil: Mas você nem o leu ainda…
Hemingway: Se for ruim, vou odiar. Odeio literatura ruim. E se for bom, eu vou ficar com inveja e odiá-lo ainda mais. Você não quer a opinião de outro escritor. (…) Os escritores são competitivos.
Gil: Eu não serei competitivo com você.
Hemingway: Você está me adulando, isso não é próprio de homens. Se você é um escritor, declare que você é o melhor! Mas você não é, e não será enquanto eu viver, a não ser que você queira colocar as luvas e decidir isso agora



Um comentário: